Fernando Haddad comenta sobre polarização política: “Ninguém é imbatível”

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou nesta segunda-feira (15) que o atual cenário político de polarização reflete que “ninguém é imbatível, nem do lado progressista, nem do lado conservador”.

Durante uma entrevista à Globo News, Haddad enfatizou a necessidade de renovação por parte da esquerda, buscando uma posição mais central no espectro político. Ele salientou que a dicotomia entre direita e esquerda é prejudicial para a economia e que “o papel dos partidos é promover novos nomes para contribuir para o país”.

Quando questionado sobre se Lula é a figura “imbatível” para enfrentar a direita, Haddad respondeu que, “nesta nova fase histórica, onde há espaço para o extremismo, não existe ninguém invencível, nem de um lado nem do outro”.

Além disso, Haddad elogiou o Congresso por aprovar pautas econômicas no ano passado e expressou confiança na aprovação da regulamentação da Reforma Tributária até o final deste ano. Ele reconheceu as divergências em relação a uma medida provisória que tratava do fim da desoneração da folha de pagamento, mas destacou a importância do debate democrático.

Por outro lado, diante da pressão de diversas categorias por recomposição salarial, Haddad pediu paciência e afirmou que não será possível aumentar os salários em 2024, mas que a equipe econômica está avaliando reajustes para os próximos anos.

Sobre a crise na Petrobras, Haddad afirmou que não interferiu na permanência do presidente atual, Jean Paul Prates, e ressaltou que cabe à equipe econômica apresentar dados para embasar as decisões do presidente Lula. Quanto à distribuição dos dividendos extraordinários, Haddad defendeu que parte dos recursos deve ir para o caixa do governo federal, considerando que há capacidade financeira para manter os investimentos da empresa.

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